Nada parece parar Jonathan Rea e a Kawasaki no Mundial de Superbike. Com mais duas vitórias conquistadas no Grande Prêmio da Itália, realizado em Imola, no último final de semana, o britânico da Kawasaki igualou o recorde de 59 triunfos estabelecido por Carl Fogarty há 20 anos, uma marca que parecia impossível de ser igualada.
Graças à vitória na corrida 1 realizada no sábado (12), Rea precisou largar da terceira fila na corrida 2 de domingo (12) uma imposição do regulamento que inverte grid de largada para tentar nivelar os competidores. Isso, no entanto, não foi suficiente para conter o tricampeão.
“Eu não estava totalmente confiante de que eu terminaria em primeiro considerando minha posição inicial“, admite Rea. “No começo eu tive que ficar atrás de Tom [Sykes, companheiro de equipe] porque ele largou melhor do que eu, mas então fui capaz de acelerar o ritmo, pilotando com a agressividade que você precisa quando larga de trás“, explica.
Para 2018, a Dorna aplicou uma penalidade ainda maior à Kawasaki, limitando o número de rotações dos motores. Apesar de algumas dificuldades nas primeiras provas, Rea ultrapassou os adversários, um por um e avisa que a Ninja ZX-10R está melhor do que nunca.
“Eu tenho que dizer que nunca foi tão fácil pilotar a Kawasaki. Com relação à corrida 1, só fiz uma mudança em termos de balanceamento. Isso me permitiu ter mais confiança com a frente na frenagem“, contou antes de revelar um problema inusitado: “Eu tinha muitos insetos na minha viseira, felizmente isso não me atrapalhou“.
Com 59 vitórias Rea fica em condição de igualdade com Carl Fogarty, tetracampeão mundial nos anos 1990 com a Ducati e ainda o maior nome britânico do World Superbike. O piloto da Kawasaki, portanto tem tudo para superá-lo na próxima rodada, que é justamente o Grande Prêmio da Inglaterra, entre 25 e 27 de maio.