A ASO, entidade organizadora do Rali Dakar divulgou recentemente que a edição 2019 do evento será inteiramente realizada no Peru. Com a diminuição do interesse dos países sul-americanos cresce a expectativa de que a corrida volte a ser disputada na África em 2020.
Em 2018, além do Peru, o Dakar esteve na Argentina e na Bolívia, mas nas últimas semanas, a ASO não conseguiu chegar a um acordo com o governo boliviano que queria que a rota para 2019 incluísse mais regiões do país.
Dessa forma, a 41º edição do Dakar começará e terminará em Lima, capital do Peru, com uma duração mais curta, começando em 6 de janeiro e encerrando no dia 17 do mesmo mês. A rota detalhada ainda está por ser definida, mas a organização promete que essa será uma das mais arenosas de todos os tempos, com muitas dunas.
A edição 2019 também terá mudanças no formato das regras. Competidores que abandonarem a corrida por problemas mecânicos poderão retornar após o dia de descanso em uma nova categoria chamada apropriadamente de “Segunda Chance”, para manter os fãs interessados nos seus competidores favoritos.
A falta de entusiasmo, no entanto ficou visível, principalmente após a desistência da Argentina, país que sempre esteve ao lado dos organizadores do Dakar desde sua chegada à América do Sul em 2009. Boatos afirmam que negociações com os países africanos Argélia, Angola e Namíbia já começaram.
Seria uma forma de trazer o Rali Dakar de volta a seu berço natural, a África. A rota original, que ia de Paris, na França, até a capital do Senegal, está fora de cogitação devido aos problemas de segurança que sempre afetaram o norte do continente africano. Essas questões, contudo, ainda não estão sendo discutidas abertamente.