Fabio Quartararo e Yamaha estão mais longe do top 5 do que nunca. Esta é a avaliação do campeão de 2021 após chegar apenas em 11ª no Grande Prêmio do Catar, primeira etapa da MotoGP em 2024 realizada ontem, em Losail.
Quartararo (Yamaha) não figurou entre os primeiros em nenhum momento do fim de semana. Na classificação, o francês conseguiu apenas a 16ª posição e na corrida, apesar de algumas ultrapassagens, não foi além do 11ª, acossado pelas Hondas de Johann Zarco e Joan Mir.
“Estamos mais longe do que no ano passado. Ok, melhoramos um pouco. Mas a diferença entre todos os fabricantes europeus e nós é maior. Mesmo com a Honda tive a sensação de que estávamos perdendo alguma coisa. Fomos provavelmente a pior moto, apesar de termos melhorado. Provavelmente estamos mais longe do que nunca“, lamentou Quartararo aos alemães do Speedweek.
Para Quartararo, um dos principais problemas é a falta de suavidade do motor, que detona os pneus: “Da volta 1 até o final corri com um mapeamento de motor completamente diferente, com muito menos potência para proteger os pneus. Esperamos que possamos encontrar uma solução para que não tenhamos que nos preocupar com o pneu traseiro em outras pistas.”
Além disso, os antigos pontos fortes da Yamaha, como a agilidade, parecem ter sumido: “Fiz um bom início, estava atrás do Aleix no início. Mas assim que há curvas rápidas com aceleração, fica muito difícil. Essa foi a nossa força em 2021 e é o nosso ponto fraco agora! Nós nos questionamos por que agora somos lentos neste tipo de curva.”
No final, o piloto da Yamaha cruzou a linha de chegada 17 segundos atrás do vencedor, outra coisa o impressionou: “Na sprint estávamos cerca de 13 ou 14 segundos atrás. Na corrida principal estamos a 17 segundos do vencedor – mas com o dobro do número de voltas. Ok, estamos longe de qualquer maneira. Mas: Por que não podemos ir tão rápido em uma Sprint quanto em uma corrida longa? Essa é a questão para mim.”