Lucas Carioli A próxima etapa é o GP da Indonésia, país que aguardava – de verdade – o retorno da MotoGP há 25 anos. E hoje (16) foi realizado um desfile pelas ruas da capital Jakarta que dá uma boa dimensão do quanto o público desejava essa corrida.
O dia começou com um café da manhã e uma recepção especial no palácio do governo, onde os pilotos se encontraram com o presidente do país, Joko Widodo, que pessoalmente acenou a bandeira quadriculada para dar início ao desfile de quatro quilômetros.
Os pilotos foram acompanhados por centenas de torcedores indonésios, muitos participantes de vários moto clubes espalhados pelo país. Marc Márquez e Pol Espargaró foram de Honda RC213V-S, Jack Miller e Pecco Bagnaia de Ducati Panigale V4 e a dupla da Suzuki, Joan Mir e Alex Rins com duas GSX-R 250.
“Há muitos anos viemos para a Indonésia para eventos da Honda e é muito bom, desde o meu primeiro ano senti que as pessoas seguem muito a MotoGP e é incrível“, disse Márquez. “Eles merecem um GP e terão um GP. Vamos correr pela primeira vez em muito tempo na Indonésia, será um grande evento para o país e para a MotoGP“.
A última etapa realizada na Indonésia aconteceu em setembro de 1997 no circuito de Sentul. A vitória ficou com o japonês Tadayuki Okada. Agora, no entanto, a corrida será disputada em um circuito novinho em folha na paradisíaca Ilha de Lombok, onde foram realizados os últimos testes pré-temporada, há um mês.
Os testes, entretanto, revelaram alguns problemas com o circuito recém construído. O asfalto, por exemplo, começou a se soltar em algumas curvas. Os organizadores decidiram recapear a pista em um esforço que até o presidente Joko Widodo se envolveu. “Questão de honra nacional”, disseram.
