A Pramac Racing confirmou hoje (31) que a sua parceria de longa data com a Ducati continua em 2025. Duas Ducati GP25 serão utilizadas. A Yamaha, que a queria como equipe satélite, sai de mãos vazias.
A parceria entre a Pramac e a Ducati remonta a 2007, último ano de Alex Barros na MotoGP e que coincidentemente conquistou o seu último pódio no circuito de Mugello. De lá para cá, a estrutura de Paolo Campinotti evoluiu para se tornar em uma verdadeira equipe satélite da marca.
O contrato atual encerra-se ao final deste ano e, envolvida em uma disputa com a Gresini e a VR46 para ficar com as cobiçadas motos Ducati do ano, a Pramac chegou a negociar com a Yamaha, que busca uma nova equipe satélite na MotoGP.
O anúncio, feito pelo chefe da equipe Gino Borsoi, garante que a Pramac continuará, de forma exclusiva, com duas motos iguais às de fábrica no próximo ano. Isso significa que a Gresini e a VR46 continuarão com máquinas do ano anterior, a menos que eles consigam fornecer uma quinta moto.
É um anúncio importante, que pode influenciar na decisão de Marc Márquez para o próximo ano. Ainda ontem o octacampeão disse que uma mudança para a Pramac está descartada. Por outro lado, ele faz questão de ter uma moto do ano em 2025.
Essa quinta Desmosedici GP25 provavelmente não estará disponível na Gresini, a menos que um novo acordo seja costurado. Portanto, as chances de Márquez em mudar para a KTM ou Aprilia crescem. O espanhol quer decidir seu futuro até o início de julho.
Quanto à Yamaha, a marca dos diapasões terá de avançar com o desenvolvimento da YZR-M1 sem uma equipe de clientes durante pelo menos mais um ano. A última vez que eles tiveram quatro motos no grid foi em 2022, com a RNF-Yamaha.