O diretor da equipe Yamaha de MotoGP, Lin Jarvis comentou o trabalho para encontrar os substitutos certos de Valentino Rossi e Franco Morbidelli. “Estamos muito ocupados com isso há semanas”, revelou.
Jarvis foi entrevistado pelos alemães do Speedweek durante o Grande Prêmio da Estíria, realizado no último domingo (8) na Áustria. Ao contrário do chefe da Petronas, Razlan Razali, que disse ter preferência por jovens pilotos e até listou alguns nomes, Jarvis disse que não há nada decidido e preferiu manter-se totalmente aberto.
“Li as citações de Razali durante as férias de verão. Mas nossa formação de pilotos ainda está aberta. Até que a decisão final seja tomada, nenhum piloto deve ser excluído“, garante. “Eles podem ser outros pilotos de MotoGP, podem ser pilotos da Moto2, do WorldSBK e assim por diante. Com toda a honestidade, estamos muito ocupados com isso há semanas e discutimos muito sobre qual será a melhor opção“, confessou.
Nem mesmo Garrett Gerloff, já de contrato renovado no WorldSBK pode ser considerado carta fora do baralho: “Se Gerloff se revelar a melhor opção e se ele estiver interessado numa mudança, então possivelmente poderemos tornar esta transferência possível“, disse Jarvis. “Mas temos de decidir se esta é a melhor decisão para a equipe, para a Yamaha e para a MotoGP. Provavelmente tomaremos nossa decisão depois do GP de Silverstone no final de agosto.“
Muitos ainda sonham que uma dessas vagas fique com o hexacampeão mundial Jonathan Rea. Jarvis, no entanto, acha isso pouco provável: “é uma situação diferente da de Gerloff. Ele não é afiliado à Yamaha e não é jovem. Ele é capaz? Sim com certeza. Tem um futuro forte na MotoGP? Duvido“, admite. “Seria um pouco ilógico mudar para a Yamaha agora, depois de ter passado toda a sua carreira na Kawasaki. Como eu disse: levará mais três semanas até que encontremos uma solução.“