A exclusão de Maverick Viñales não é a única notícia bombástica correndo no GP da Áustria de MotoGP. Fala-se também que a Petronas deve abandonar o Mundial como patrocinadora ao final do ano, o que seria um grande golpe para a estrutura com presença nas três categorias.
Presente no Campeonato Mundial desde 2014, a Petronas apoia financeiramente estruturas na Moto3, Moto2 e MotoGP, essa desde 2019. De acordo com o Motorsport.com e o The-Race, sua saída implica no desaparecimento das duas primeiras, para concentrar-se apenas na MotoGP, onde renovou seu compromisso até 2026.
Mesmo a estrutura de MotoGP, que é chefiada pessoalmente pelo ex-diretor do circuito de Sepang, Razlan Razali fica abalada. Com a redução no orçamento, comenta-se que a equipe terá apenas modelos Yamaha M1 do ano anterior e não similares às da equipe oficial, como Valentino Rossi dispõe agora.
Isso também significaria que os pilotos Darryn Binder, John McPhee, Xavi Vierge e Jake Dixon podem ter que procurar um novo destino em 2022. Razali, no entanto, parece ter intenção de levar o primeiro diretamente da Moto3 para a MotoGP, um movimento que Jack Miller também fez em 2015.
A debandada da Petronas ainda explica porque Toprak Razagatlioglu e Garrett Gerloff preferiram por renovar seus contratos com a Yamaha no Mundial de Superbike, abdicando da chance de correr na MotoGP. O chefe da marca, Lyn Jarvis confirmou que eles conversam com vários pilotos nas últimas semanas, mas tudo permanece em aberto.
Apesar de estar liderando o campeonato com Fabio Quartararo, a Yamaha subitamente vê-se com grandes problemas para resolver. Ao que tudo indica, Maverick Viñales não deve voltar para as etapas restantes da temporada, o que significa que mais um piloto precisa ser encontrado e com efeito imediato.