Para Dani Pedrosa, as primeiras corridas de 2016 serão uma incógnita. Com a mudança nas regras, o espanhol acha que será difícil chegar ao limite e novas equipes podem surpreender.
Pedrosa foi entrevistado ontem (14) quando participava de um evento promocional da Honda no circuito de Parcmotor Castellolí, na Espanha. O piloto da moto #26 falou sobre o estágio atual de desenvolvimento do modelo RC213V em sua versão 2016.
“Até 1º de fevereiro não montaremos na moto. Eu me recuperei bem da última temporada. Eu estive no Japão em dezembro e esperamos ver a evolução da moto e como ela se adapta a mudanças no regulamento. É difícil dizer em que fase está depois de Jerez… lá, tivemos que fazer alguns ajustes, testamos o motor, eletrônica e pneus. Fomos para o Japão, mas os engenheiros estavam ocupados com a análise do último teste, os novos progressos estarão prontos em Sepang e teremos mais informações. Estamos ansiosos de poder ir melhor nesse Mundial.” (Dani Pedrosa)
Todas as equipes competirão em 2016 sob um novo regulamento, ao contrário do que vinha acontecendo nos últimos anos. A central eletrônica (ECU) agora é padronizada para todos e os pneus são outros, da Michelin. Fatores que levam Pedrosa acreditar que ninguém conseguirá extrair 100% do potencial nas primeiras corridas.
“O início do campeonato pode surpreender a todos. Pode ser que as coisas não estejam bem ordenadas, mas pode ser interessante e haverá outros fatores, como pneus, que será o mesmo para todos na qualificação e corrida. Também temos que ver quanto o pneu aguenta com uma eletrônica menos sofisticada. Nas primeiras corridas será difícil dar 100%. Talvez a Ducati comece bem porque eles já usavam essa eletrônica e podem vencer corridas”.
Enquanto esteve no circuito de Parcmotor Castellolí, Pedrosa pode dar várias voltas com um Honda Civic Type R de 306 cv. Também estavam presentes os pilotos, Marc Márquez, Toni Bou e Tiago Monteiro, que competem pela Honda no Mundial de Turismo (WTCC).