Dani Pedrosa se retirou das pistas no final do ano passado, mas não do motociclismo. O espanhol agora exerce a função de piloto de testes da KTM e suas impressões são de vital importância para a marca melhorar a RC16. Veja os primeiros comentários do tricampeão sobre sua nova equipe.
Após passar longos meses se recuperando de uma cirurgia na clavícula (com direito a inserção de células tronco), Pedrosa finalmente pode explorar o potencial da KTM em um teste particular no circuito de Brno, na República Checa e nos testes coletivos da Catalunha na semana retrasada, a primeira vez onde mediu forças com o grid da MotoGP.
“Como piloto de testes, tenho um trabalho diferente do que é feito na corrida. Eu tento ficar atualizado sobre o que eles estão fazendo, quais problemas estão tendo, que sensações eles têm, para que quando chegue a minha vez já saiba os tópicos de trabalho“, explicou Pedrosa à Rádio catalã Tot Costa.
Pedrosa, no entanto, evitou realizar uma comparação direta entre a KTM e a Honda, com a qual estava acostumado: “não posso falar muito sobre a moto. Todo mundo quer saber como ela é comparada com o que eu tinha antes, mas não posso dar pistas“, insiste. “A equipe está fazendo um bom trabalho, especialmente Pol [Espargaró] que está conquistando muito bons resultados por como a moto é“, garante.
Pedrosa deu a entender que a RC16 não é das melhores, mas em seguida ressalta que a KTM entrou na MotoGP apenas dois anos atrás: “É o terceiro ano e eles não tem toda a experiência necessária. É onde eu entro“, ressaltou o espanhol. “Fui à fábrica conhecer os funcionários, ver como trabalham e dar o meu ponto de vista. De fato, o grande objetivo de estar na KTM é dar-lhes essa visão e as sensações com a moto também“.
Sobre a lesão, Pedrosa disse que queria ter começado o trabalho antes, mas os médicos foram claros: “Eu estava realmente ansioso para dar a minha contribuição, mas desde que eu tive a lesão [em dezembro do ano passado] tinha que ficar de molho. Os médicos foram bem claros, disseram que eu tinha que ficar de três a quatro meses parado“, revelou.
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