Dani Pedrosa não escondeu a preocupação após o término do terceiro dia de teses coletivos da MotoGP, hoje (3) em Sepang, na Malásia. 1s5 atrás do líder Jorge Lorenzo, o piloto da Honda admitiu que a equipe tem um longo caminho pela frente até voltarem a ser competitivos.
Pedrosa anotou a sexta posição, mas nos tempos agregados dos três dias ficou apenas em 11º. Sua melhor volta em 02min01s161 está muito longe do 1min59s580 estabelecido por Lorenzo. Conversando com jornalistas espanhóis, o piloto da moto#26 confessou que a Honda precisa de mudanças, mas não sabe quais.
“Parece que perdemos tempo em todos os setores. Tecnicamente isso está relacionado a muitas coisas. A moto deste ano mudou muito, o motor e eletrônica não são os únicos problemas. Como pilotos, temos que nos adaptar a ela. Se levarmos em conta o feeling com a moto e o atraso que levamos, então é claro que precisamos de mudanças. Nós não sabemos exatamente como fazer essas mudanças, mas nós precisamos delas.” (Dani Pedrosa)
Pedrosa contou que a Honda está perdendo até em relação à Ducati, que é mais veloz em retas. Entretanto, também afirmou que o melhor acerto foi encontrado hoje, mas devido à chuva não puderam andar mais.
“Foi um teste muito difícil para nós. Nós trabalhamos duro com a moto, mas não temos sido capazes de demonstrar o potencial que temos. Por isso, ainda temos muito trabalho pela frente. Esta tarde foi quando eu encontrei o melhor compromisso na moto. Dava para melhorar. Na maioria das vezes, nós perdemos em curvas e na saída delas. Eu segui algumas Ducati, e a diferença de velocidade em linha reta é muito grande.”
Lorenzo foi o único piloto a rodar abaixo de 2 minutos em Sepang. A segunda melhor volta ficou com Danilo Petrucci, 0s515 atrás. Hector Barberá ficou em terceiro enquanto a primeira Honda só aparece em quinto com Marc Márquez, 1s263 atrás do líder.