O novato sensação da MotoGP, Pedro Acosta não precisou fazer um exame médico planejado por causa de supostas cãibras no antebraço. Havia suspeitas de que pudesse estar com a temida Síndrome Compartimental.
Após o GP do Catar, a primeira etapa do campeonato em 12 de março, Acosta (GasGas) teria falado sobre fortes cãibras nos braços, motivo pela qual acabou recuando de quarto para nono na corrida. Assim, estava prevista uma visita ao hospital após o GP de Portugal.
Felizmente, Acosta não sentiu qualquer problema durante o fim de semana em Portimão, onde foi novamente um dos destaques, conquistando o seu primeiro pódio, o terceiro piloto mais jovem a consegui-lo, atrás apenas de Randy Mamola e Eduardo Salatino.
“Pedro definitivamente não foi ao hospital depois da última corrida. Já não havia problemas com Síndrome Compartimental em Portugal, como todos puderam constatar claramente“, disse o chefe da equipe GasGas, Hervé Poncharal ao Speedweek.
O jovem de 19 anos passou o fim de semana de Páscoa em privacidade e com treinos físicos leves e corridas de resistência ao lado de Desire Piqueras, uma jovem treinadora de CrossFit e irmã do também piloto Angel Piqueras, que está na Moto3.
O desempenho de Acosta na Moto3 já está fazendo especialistas imaginarem quando ele vencerá a primeira corrida, o que realmente não parece longe. O pentacampeão mundial Jorge Lorenzo prevê que isso pode acontecer no GP da Espanha, em Jerez.