Pedro Acosta foi um dos destaques do GP do Catar, primeira corrida de MotoGP em 2024 realizada ontem (10) em Losail. O estreante da GasGas chegou a ultrapassar Marc Márquez e estar em quarto, antes de ter problemas com os pneus e ficar para trás.
Acosta, que foi campeão da Moto3 em 2021 e da Moto2 em 2023, andou sempre entre os dez primeiros. Conseguiu o oitavo lugar no grid de largada, mesma posição em que chegou na Sprint Race de sábado. Na corrida principal de domingo, o espanhol era o mais rápido nas primeiras voltas.
Com um ótimo ritmo, Acosta não se intimidou em ultrapassar Fabio di Giannantonio (VR46), Enea Bastianini (Ducati), Alex Márquez (Gresini) e até Marc Márquez (Gresini). Porém, na parte final da corrida, o desgaste dos pneus o fez recuar para nono.
“Foi muito legal. A largada foi melhor do que ontem, mas tive problemas com Jack [Miller] lá e as coisas ficaram um pouco complicadas para mim. A forma como passei os outros pilotos e a confiança que tive de que talvez não conseguisse ultrapassar tão fácil quanto na Moto2 ou na Moto3 consegui“, disse Acosta.
“As vibrações que tivemos não estavam presentes na Sprint Race, a moto começou a balançar e a girar de um lado para o outro. Na curva 11, eu estava praticamente de lado e ficou um pouco fora de controle. Acho que erramos um pouco com o gerenciamento dos pneus“, admite.
Mesmo assim Acosta prefere fazer uma leitura positiva do seu primeiro fim de semana como piloto de MotoGP. “Foi tudo foi tão bonito que não poderia ter sido melhor na primeira vez. É como quando você perde a virgindade, tudo parece estar indo bem, mas aí você estraga em algum lugar [risos]. Correu tudo muito bem e temos que estar felizes.“