Com pilotos internacionais, corridas disputadas e principalmente bom público, o organizador do campeonato Moto 1000 GP, Gilson Scudeler classificou o ano de 2014 como “histórico” para a categoria.
O dirigente afirmou, em entrevista ao site oficial da categoria, que nem eventos de enorme relevância como a Copa do Mundo no Brasil em julho e as eleições presidenciais de outubro impediram o campeonato de registrar um excelente público.
“Nós tivemos um ano histórico em 2014. Foi um ano em que observamos vários recordes na pista, mas também na participação do público na maioria das etapas. E isso em um ano com concorrentes muito fortes, como a Copa e as eleições, dois dos assuntos que dominaram complemente a mídia. Até a sétima das nossas oito etapas nós já registrávamos um aumento de 43% na exposição do campeonato na mídia. A segmentação do público continuou crescendo. As etapas têm reunido cada vez mais torcedores que são, de fato, consumidores do mundo do motociclismo.” (Gilson Scudeler)
Para Scudeler, apenas uma coisa atrapalhou o campeonato: as indefinições com relação aos autódromos que estavam sendo reformados obrigaram a Moto 1000 GP a mudar o calendário com a temporada em andamento.
“A demora e a indefinição em fatores como a reforma de alguns dos autódromos onde tivemos etapas causaram mudanças, o que nunca ajuda ninguém, mas esse não foi um problema apenas do Moto 1000 GP. O esporte a motor, em geral, enfrentou essa situação.”
As quatro categorias tiveram vencedores de diferentes países em 2014. Apenas a classe de acesso, GP250 viu o triunfo de um brasileiro, com Meikon Kawakami. Na GP600 o campeão foi o argentino Nicolas Tortone; na GP Light, o uruguaio Maximiliano Gerardo e na principal GP1000, o francês Matthieu Lussiana. Todos foram decididos na última etapa em Cascavel, Paraná.