Agora que já está certo que a Pramac Racing vai mesmo de maquinário Yamaha em 2025, resta definir quais serão os pilotos. As duas vagas estão abertas e a imprensa alemã especula que elas serão de Miguel Oliveira e Jack Miller.
Oliveira e Miller tem coisas em comum. Ambos tiveram a carreira impulsionada pela KTM, mas foram retirados da esquadrilha sem muita cerimônia. O português no fim de 2022. O australiano ao término desse ano, trocado pelo novato sensação Pedro Acosta em 2025.
Oliveira vem de duas temporadas difíceis na equipe satélite da Aprilia. No entanto o português realizou um excelente fim de semana no GP da Alemanha, onde conseguiu um segundo lugar na Sprint Race de sábado, reiterando mais uma vez que quando tem equipamento, é um piloto de topo.
Miller, por outro lado, realiza talvez a sua pior campanha na MotoGP desde que chegou em 2015; mas o australiano já venceu quatro vezes na Categoria Rainha e, com seu jeito casual, é uma das figuras publicitárias mais carismáticas do grid.
Além disso, Miller já é conhecido da equipe de Paolo Campinoti, pois foi lá que relançou a sua carreira após a saída da Honda, entre 2018 e 2020. Depois, o australiano viraria piloto de fábrica da Ducati entre 2021 e 2022, substituído por Enea Bastianini.
Para Miller, portanto, qualquer vaga é boa a essa altura. Oliveira também não deve permanecer na Trackhouse Aprilia, que anseia por um piloto americano (leia-se Joe Roberts), e seu objetivo principal era estar na equipe de fábrica, já preenchida com Jorge Martin e Marco Bezzecchi.
Ambos, Miller e Oliveira, tem uma boa dose de experiência, mas ainda são relativamente jovens, por volta dos 30 anos. Velocidade com uma boa dose de experiência, sem dúvida, são atributos que a futura Pramac Yamaha vai precisar para ajudar no desenvolvimento da YZR-M1.