Miguel Oliveira não se importou muito com a 18ª posição alcançada nos testes coletivos de Sepang. Pela primeira vez pilotando a Aprilia RS-GP 2024, o português disse que a motocicleta tem potencial, apesar de alguns problemas.
Depois da KTM, a Aprilia foi a equipe que mais impressionou nos testes de Sepang em termos de inovações trazidas. A fábrica de Noale colocou na pista uma RS-GP com diversos apêndices aerodinâmicos, o que deixou a moto pesada e com uma tendência a esquentar.
“Muito trabalho feito nestes três dias de testes. Temos uma moto com bastante potencial mas ainda com algumas dificuldades na volta rápida“, disse o piloto de 28 anos. “No geral senti-me bem fisicamente que para mim era o mais importante, depois de tanta lesão“, referindo-se aos acidentes no ano passado.
“Há certamente sempre alguns pontos fracos [na moto]. Para mim é a capacidade de fazer curvas em alta velocidade, o que ainda não existe e ainda não descobri. A pista de Losail é muito boa para isso e devemos ter uma boa ideia de que direção seguir em termos de desempenho“, avaliou.
“Desde que o esforço corresponda ao tempo da volta, está tudo bem. Se você está se esforçando muito e o tempo não chega, então é frustrante, mas não acho que seja o caso no momento. Sim, a moto é mais pesada, principalmente nas mudanças de direção em velocidades mais elevadas, mas certamente chegaremos a um bom compromisso“, concluiu.
Por fim, Oliveira comentou a contratação de Davide Brivio pela Trackhouse. “Ter Davide a bordo é uma grande vantagem para toda a equipe. Acho que ele pode reunir um grupo muito forte de pessoas e agora penso que o seu papel será guiar-nos e ajudar-nos a perceber o que precisamos, e ajudar-nos a chegar lá. Mais do que tudo, estou curioso para conhecê-lo, estou animado.“