Agora é oficial: Stefan Bradl irá correr pela equipe de fábrica da Honda no World Superbike em 2017, ao lado de Nicky Hayden. O alemão deixa o Mundial de Motovelocidade ao final do ano, onde se sagrou campeão em 2011, na Moto2.
Esse anúncio era aguardado desde a semana passada, quando Bradl já indicava que tinha assinado com a Honda, montadora que na próxima temporada vai disponibilizar uma nova geração da superbike de rua, CBR1000RR Fireblade.
“Estou muito feliz em participar do World SBK com a Equipe Honda para a temporada 2017. É uma grande oportunidade para mim e eu estou realmente ansioso para este novo desafio com uma equipe muito competitiva e eu tenho certeza que vamos fazer grandes coisas juntos. Claro, isso vai ser uma experiência totalmente nova, mas eu vou tentar me adaptar o mais rapidamente possível, a fim de obter alguns bons resultados. Eu mal posso esperar para experimentar a Fireblade e, obviamente, vai ser fantástico para trabalhar em conjunto com Nicky. Eu acho que é uma combinação fantástica, porque nos entendemos muito bem. Todos nós podemos olhar para o futuro e estou super motivado para esta nova jornada.” (Stefan Bradl)
O alemão entra no lugar do holandês Michael Van Der Mark, que no domingo (30) anunciou que integrará a equipe Yamaha em 2017, no lugar de Sylvain Guintoli. Era a peça que faltava para fechar o quebra-cabeça da contratação de Bradl.
Nascido em Augsburgo, Alemanha, em 29 de novembro de 1989 (26 anos), Stefan Bradl é filho do também piloto Helmut Bradl, que competiu no Mundial entre 1986 e 1993 conquistando um vice-campeonato nas 250cc em 1991.
Bradl ingressou no Campeonato Mundial em 2005, ainda nas 125cc. Cinco anos depois, mudou-se para a categoria intermediária, a recém-criada Moto2, onde atingiu o que ainda é o maior triunfo de sua carreira: o título de campeão em 2011, superando Marc Márquez.
Em 2012, subiu à categoria principal, MotoGP na equipe LCR-Honda. Foi nela que Bradl conquistou seus melhores resultados na categoria rainha, como uma pole position para o Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2013, em Laguna Seca.
Na LCR-Honda, Bradl permaneceu por três temporadas, até o final de 2014. No ano seguinte, mudou-se para a pequena Forward Racing, mas permaneceu lá apenas até o GP da Holanda. O piloto aproveitou que a Aprilia estava tirando Marco Melandri e fez a troca de equipe com a temporada em andamento, permanecendo no time italiano até o momento.
Para 2017, no entanto, a Aprilia optou por renovar completamente sua dupla de pilotos. Bradl e seu companheiro de equipe, Álvaro Bautista serão substituídos por Sam Lowes (que já corre pela equipe na Moto2) e pelo espanhol Aleix Espargaró, hoje na Suzuki.