A prefeitura de Morata de Tajuña, localizada a 35 quilômetros de Madri, na Espanha, anunciou ontem (18) os planos para a construção de um novo autódromo que busca sediar corridas de Fórmula 1 e MotoGP.
O empreendimento é liderado por uma empresa chamada Streammotorfire, que já adquiriu o terreno e fez planos provisórios para começar a construir um pequeno circuito com cerca de 4,5 km e uma reta principal de apenas 650 metros.
Contido também promete ser o orçamento. Eles estimam algo em torno dos 12 milhões de euros (R$ 79 milhões) bem menos que os 60 milhões (R$ 395 milhões) que outro projeto recente, na cidade de Pozo de Guadalajara, havia estimado.
O paddock está estimado em cerca de 30.000 m² (cerca de 20.000 m² aquém do paddock de Jerez) e com um estacionamento de 1.500 lugares para acomodar carros e motos. São seis curvas à direita e sete à esquerda.
A grande questão é: a Espanha precisa de um novo circuito? Só a Catalunha já conta com dois bons autódromos: Barcelona (que recebe tanto a F1 quanto a MotoGP) e o esquecido circuito de Jarama, que também já sediou as duas categorias.
Mesmo a Dorna já disse que pretende retirar uma de suas quatro etapas espanholas do calendário (Jerez, Barcelona, Aragón e Valência) quando isso for possível após o término da pandemia, com Barcelona sendo a favorita.