Com o objetivo de lançar 10 novos modelos híbridos e elétricos até 2025, a Kawasaki continua avançando em seus projetos. As últimas patentes revelam os desafios que eles tiveram que lidar nos últimos meses.
Descoberto em 2019 e apresentado em 2021, o protótipo aproveita a plataforma da Ninja 400/Z400. No entanto, as novas patentes revelam que os projetistas e engenheiros da empresa tiveram que ajustar vários componentes para acomodar o novo motor que combina combustão e eletricidade.
A unidade híbrida opera de maneira semelhante às aplicações automotivas, contando com o trem de força elétrico em ambientes urbanos e o motor de combustão interna na estrada. Para alimentar o motor elétrico de 48V e não prejudicar o peso da moto, a Kawasaki colocou a bateria de íons de lítio de 48V sob o assento.
Para fornecer a necessária refrigeração, uma série de canais de ar fornece ventilação extra enquanto os dutos de exaustão puxam o ar quente para longe da bateria. O motor elétrico, por sua vez, está montado logo atrás da bancada de cilindros do motor a combustão e acima da transmissão de seis marchas.
Isso fez com que os engenheiros precisassem espremer o monoamortecedor traseiro assistido por articulação em um espaço mais apertado. Para resolver o problema de montagem, uma placa de liga fundida foi prendida na parte traseira do motor elétrico e monta o monoamortecedor diretamente na unidade.
Com os limites de emissões cada vez mais apertados para os motores a combustão, as fabricantes ainda estão em dúvida sobre qual caminho a seguir. A Kawasaki é a única, até o momento, a apostar em motos híbridas, solução que vem sendo implementada com sucesso entre os carros. Só o tempo vai dizer quem está certo.