A BMW Motorrad apresentou hoje (30) os modelos 2025 da M1000RR e S1000RR que trazem atualizações mecânicas e estéticas para continuar na ribalta do segmento superbike.
É um momento especial para a marca alemã, que acabou de ganhar pela primeira vez o título do WorldSBK com o turco Toprak Razgatlıoğlu. As alterações, portanto, foram orientadas pelos seus pedidos, que é considerado um dos melhores pilotos da atualidade.
Na M1000RR, o motor de quatro cilindros em linha e 999 cm³ está rendendo 215 cv, seis a mais do que o modelo anterior graças a válvulas de titânio recém-projetadas, taxa de compressão de 14,5:1 (anteriormente 13,5:1), novas portas de admissão e escape ovais.
A geometria da caixa de ar foi adaptada, bem como um novo formato da câmara de combustão introduzido, válvulas de aceleração maiores foram instaladas, assim como o escapamento de titânio, adaptado para se adequar às mudanças no cabeçote.
A motocicleta recebeu uma série de mudanças ciclísticas e aerodinâmicas, bem como uma rigidez do quadro sutilmente alterada para otimizar as características de pilotagem. As asas são novas, capazes de gerar 30 kg de downforce sem comprometer a velocidade em reta.
A BMW ainda afirma que as peças, confeccionadas em fibra de carbono, funcionam tanto durante a pilotagem em linha reta quanto inclinada, aumentando a aderência da roda dianteira durante curvas de alta velocidade, cerca de 240 km/h. O peso líquido é de 194 kg.
Para manter tanta selvageria sob controle, há um pacote eletrônico de primeira disponível, começando pela centralina de seis eixos inerciais que permitiu a instalação de sensores de ângulo de direção e sensores de velocidade das rodas.
O recurso de controle de deslizamento da roda traseira é dividido entre dois níveis predefinidos, permitindo que o computador meça o “ângulo de deriva” durante uma determinada curva e module a entrega de potência adequadamente, levando em consideração o modo escolhido.
Completando as novidades está a adoção do ‘acelerador de curso curto M’ da BMW (também usado na nova S1000RR), que reduz o ângulo de rotação de fechado para totalmente aberto em 14 graus para proporcionar uma aceleração mais rápida.
Com um molho menos picante, a S1000RR não recebeu nenhum ganho de potência, mantendo os mesmos 208 cv do modelo atual (o que é mais do que suficiente para um cliente que não é piloto). No entanto, as outras modificações estão presentes, como a carenagem modificada.
A S1000RR também vem com novas aletas para maior downforce (aumento de 6 kg em relação ao ano passado, para 23,1 kg) e uma tampa na roda dianteira que integra dutos de freio para auxiliar o fluxo de ar de resfriamento através dos discos dianteiros de 320 mm com pinças de quatro pistões.
Enquanto a S1000RR anterior vinha com quatro modos de pilotagem padrão – ‘Chuva’, ‘Estrada’, ‘Dinâmico’ e ‘Corrida’, agora há três modos adicionais instalados de série sob o banner ‘Modos Race Pro’ – anteriormente disponíveis apenas como um extra.
Essas novas configurações ‘Pro’ permitem ajustes adicionais, incluindo duas novas configurações de mapa de aceleração, controle de wheelie configurável e três níveis diferentes de intervenção de frenagem do motor. O assistente em subidas também se juntou ao pacote.
O ABS tem cinco níveis nos modos Race Pro e uma configuração de pneu slick projetada para uso em pista. Adicionando segurança está o Dynamic Brake Control (DBC) que previne aceleração não intencional durante frenagens bruscas, garantindo uma parada estável.





