Embora a nova geração da Suzuki GSX-R não deva ser vista até 2017, novos indícios apontam que a superbike será muito mais próxima do protótipo que a marca de Hamamatsu utiliza na MotoGP.
Foram descobertos dois novos registros de patentes. O primeiro refere-se ao quadro da moto, que aparentemente envolve o motor por cima deste, e não pelas laterais, como é normalmente feito.
Isso permite que a moto fique muito mais estreita do que é, ganhando em manobrabilidade. A Suzuki já teria até patenteado elementos necessários do filtro de ar para atender este tipo de layout e já fez o mesmo com novas entradas de ar, que podem acomodar o novo design do quadro.
O segundo registro diz respeito ao motor de quatro cilindros em linha. Assim como a Yamaha R1, cada cilindro tem injetores de combustível duplos; os habituais dentro das borboletas do acelerador são unidos por um conjunto secundário que pulveriza o combustível para dentro das cornetas de admissão. Este sistema, já comum em corridas, é a inovação mais recente para ser empregada em motos de produção.
Na nova GSX-R, o conjunto exterior dos injetores superiores é inclinado para o exterior por causa da estrutura extremamente estreita do quadro. Como exemplo, as cornetas dos dois cilindros exteriores também são inclinadas para dentro. O design compacto deve trazer recompensas em termos de fazer a moto parecer menor do que uma 1000cc habitual.
Contudo se tudo isso se confirmar, vamos ter que esperar um pouco mais para ver. Documentos de entrada na América do Norte confirmam que a atual geração deve ficar em produção por pelo menos mais um ano, até o final de 2016.