A MV Agusta apresentou hoje (21) o modelo 2022 da F3 RR. Com asas aerodinâmicas, motor revisado e grafismos atraentes, a motocicleta pretende ser competitiva no Mundial de Supersport.
As carenagens laterais, em fibra de carbono, agora possuem dupla camada, com entradas que formam pequenas asas, além de direcionar o ar para as partes mais importantes do motor. De acordo com a marca de Varese, a nova aerodinâmica cria uma força descendente de 8 kg a 240 km/h.
Falando no motor, o três cilindros em linha de 798 cm³ recebeu o mesmo tratamento interno já visto na F3 800 Rosso, ou seja, cilindros com revestimento DLC para diminuir o atrito, válvulas com novos materiais e bicos injetores com vazão aumentada de 3,5 para 4 bar. Além de um novo sistema de exaustão já no padrão Euro5 de emissões, é claro.
Para uma melhor refrigeração, um novo radiador de óleo foi introduzido, aumentando sua eficiência em 5%. A embreagem está com um acionamento mais leve. O resultado de tudo é uma entrega de potência mais linear, embora a potência seja praticamente a mesma: 147 cv.
O chassi também teve uma atualização, incluindo placas redesenhas para maior rigidez, especialmente na área em torno do braço oscilante. A roda traseira tem um novo design, que reduziu a inércia em 10% e o peso em 7%. As pedaleiras receberam borrachas com mais aderência e o assento um revestimento antiderrapante.
O centralina eletrônica foi substituída por uma nova unidade desenvolvida pela E-Novia permitindo todos os tipos de ajudas que você imagina, como ABS em curvas, controle de tração sensível à inclinação, vários modos de pilotagem, controle de largada, quickshifter e um painel TFT de 5,5″ que se comunica com o seu smartphone.
Sendo uma motocicleta de competição, a nova F3 RR conta com um kit opcional que inclui, entre outras coisas, uma ECU recalibrada e um escapamento Akrapovic muito saboroso. Juntos, eles aumentam a potência máxima para 153 cv, além do seu preço final, naturalmente.
O Mundial de Supersport, categoria intermediária do WorldSBK foi renovado para permitir a participação de motos com mais de 600cc a partir de 2022. A Ducati já sinalizou que deve correr com a Panigale V2, assim como a Aprilia RS660. A MV Agusta quer entrar nessa dança sem fazer feio.