Não é apenas no Brasil que os motores de grande cilindrada importados precisam passar por uma redução de potência para se adequar às normas locais. Está acontecendo o mesmo com a Triumph na Índia, até com maior intensidade.
A tradicional marca inglesa abriu suas primeiras concessionárias na Índia no final de 2013 e precisou “estrangular” a potência de suas motos, para se adequar às normas antipoluição e tributárias do país.
A Índia se tornou um dos maiores mercados do mundo para carros e motos. Entretanto, devido às leis, o que mais se vê circulando pelas ruas são modelos de baixa cilindrada. As motos de média e alta são tão caras que são consideradas um símbolo de status.
No caso da Triumph, eles se beneficiam de uma brecha. Os modelos são montados lá através do sistema CKD (Completely Knocked Down) e, portanto, são menos tributados. Os motores, no entanto, chegam prontos do exterior e não participam da jogada.
Depois de muito alvoroço na imprensa local, a Triumph reajustou os motores às normas locais. O modelo que mais perdeu cavalaria foi a Street Triple 675, que caiu de 106 cv para apenas 79. Confira abaixo a relação completa.
– Triumph Boneville (Original: 69 cv, 6,93 kgf.m de torque. Indiana: 61 cv, 6,22 kgf.m de torque)
– Triumph Street Triple (Original: 106 cv, 6,93 kgf.m de torque. Indiana: 79 cv, 5,81 kgf.m de torque)
– Triumph Speed Triple (Original: 134 cv, 11,31 kgf.m de torque. Indiana: 127 cv e 10,70 kgf.m de torque).
– Triumph Daytona 675 (Original: 128 cv, 7,54 kgf.m de torque. Indiana: 118 cv, 7,1 kgf.m de torque)
– Triumph Daytona 675 R (Original: 131 cv, 7,54 kgf.m de torque. Indiana: 118 cv, 7,1 kgf.m de torque).