A Associação Européia de Fabricantes de Motocicletas (ACEM) divulgou ontem (15) os resultados obtidos em 2018. O velho continente reportou um aumento de 9,9% no número de motocicletas registradas durante o ano passado.
Foram 1.004.063 motocicletas emplacadas ao longo de 2018, o que também representa um aumento de 9,9% em relação aos números obtidos em 2017, ano que também registrou alta sobre o anterior.
A Itália continua sendo o maior mercado europeu, com 219.694 motocicletas emplacadas (+7,4%). A França vem em segundo, com 177.460 unidades (+9%) e a Espanha, que superou a Alemanha é agora a terceira colocada, com 159.946 (+ 17,5%).
Esses números incluem veículos de duas e três rodas com capacidade acima de 50cc, bem como motocicletas elétricas, mas não as bicicletas elétricas. O registro de ciclomotores convencionais caiu 31,5% no ano passado, ao passo que os elétricos cresceram quase 47%, com 39.701 unidades comercializadas.
A queda nas vendas dos ciclomotores é em parte explicada pelo compartilhamento de motos, modalidade que está em ascensão em todo o mundo. A ACEM também atribui a perda de vendas às mudanças nos índices de emissões de poluentes (Euro4), cujo Euro5 entra em vigor em 2020.
Já a venda de motocicletas elétricas na Europa disparou em 2018, com +81,5% de crescimento, muito embora isso se traduza apenas em 7.478 de unidades emplacadas. Em outras palavras, o segmento das elétricas ainda representa apenas 0,75% do total de registros de motos europeias no ano passado.
Não foi apenas o mercado europeu que cresceu no ano passado. O brasileiro também fechou 2018 com alta de 10% ou o equivalente a 940.362 motocicletas emplacadas. Mas a campeã mundial voltou a ser a Índia, com espetaculares 21 milhões de modelos comercializados. Nos EUA, por outro lado, as vendas continuam em queda.