A MV Agusta apresentou hoje (1º) uma galeria de fotos da F4Z, conceito futurista criado em parceria com a Zagato. As primeiras imagens já tinham sido liberadas na semana passada, mas essa é a primeira vez que vemos o modelo de vários ângulos.
Baseada na MV Agusta F4 RR, a melhor superbike construída atualmente pela marca de Varese, a F4Z foi concebida a pedido de um misterioso colecionador japonês, que já possui diversos carros raríssimos com carroceria Zagato.
A Zagato fez o mesmo com a F4Z, dando-lhe uma nova carroceria aerodinâmica feita com materiais nobres, como fibra de carbono, titânio e alumínio. Algumas partes tiveram que ser adaptadas e reprojetadas especialmente, como os coletores de admissão, tanque de combustível, bateria e escapamento.
Não há planos para colocar a moto em produção, pois é realmente uma modelo único construído para as especificações exatas do proprietário que preferiu se manter anônimo. A MV Agusta, no entanto, falou sobre ele no comunicado à imprensa que distribuiu junto com as fotos e você confere abaixo.
“A equipe de design da Zagato teve de enfrentar o desafio de criar uma moto que interpretasse o estilo de vida do cliente, um homem de negócios japonês, presidente de uma holding com interesses nos setores de moda e editoriais. O ponto de partida foi a noção de que uma moto expressa o estilo de vida de seu dono muito mais do que um carro. Portanto, era essencial conhecer e compreender o caráter, paixões e desejos da pessoa a quem a moto estava destinada. O colecionador ou investidor que solicitou à Zagato uma peça exclusiva é certamente alguém com uma forte paixão. O seu amor por motos remonta à década de 80, quando comprou sua primeira motocicleta e começou a personalizá-la com suas próprias mãos. Foi sua paixão visceral que estimulou a criatividade dos designers. Ele não queria nada moderno, na moda, mas ao invés disso, algo que poderia manter o seu valor e apelo. O que ele queria era uma moto que não fosse comparável a qualquer outra, clássica, mas sempre atual e com um design intemporal.”