Assim como a Ducati, a MV Agusta também vai aumentar a linha de nakeds com a chegada da Brutale 1000 RS. Mas ao contrário da Streetfighter V4 SP, que fica mais esportiva, a naked de Varese vai por outro caminho, o do conforto.
De acordo com os documentos de homologação descobertos, a Brutale 1000 RS tem o mesmo motor da Brutale 1000 RR, ou seja, um quatro cilindros em linha que despeja 208 cv a 13.000 rpm e 11,8 kgf.m a 11.000 rpm. Mesmo sem novidades na área, é potência de sobra, muito mais do que um ser humano normal pode lidar.
Esse motor também é aparafusado ao mesmo chassi, com a distância entre-eixos de 1.415 mm e um comprimento total inalterado de 2.080 mm. O mesmo pode-se dizer do peso listado em 208 kg completo com todos os fluídos (186 kg a seco). Logo não espere peças em fibra de carbono além das habituais.
Então o que muda na Brutale 1000 RS? Basicamente a posição de pilotagem. O guidão é 30 mm mais largo do que a RR, cujo painel é o ponto mais alto, a 1.045 mm do solo. Na RS, o guidão é o ponto mais alto, trazendo a altura total para 1.070 mm, a mesma da Brutale 800. Parece que o novo modelo vai seguir a mesma receita.
É claro que não será só isso. A Brutale 1000 RS também deve vir com uma suspensão mais macia, dada a posição de pilotagem mais voltada para as ruas, além de uma nova relação e, talvez, mapas eletrônicos específicos. Atualmente a RR é a única opção de 1.000 cm³ disponível, cara demais e radical demais para a maioria dos usuários.
A Brutale RS também vai de encontro com os novos planos da MV Agusta de se tornar um pouco mais acessível, e não tão exclusiva, por isso seu preço pode ser um pouco inferior ao da Brutale RR. Com a homologação concluída, o lançamento não deve demorar muito, já como modelo 2022.