A MV Agusta apresentou hoje (1º) o modelo 2020 da Brutale 1000RR. Embora não seja uma nova geração completa, a naked ganhou uma série de melhorias em todas as suas áreas.
Baseada na extraordinária versão especial Serie Oro, apresentada em 2018, a nova Brutale 1000RR convencional conta com as mesmas nuances de estilo, como um novo farol de LED (de seção interna colorida em formato de X), tanque de combustível e carenagem da cauda.
Assim como na Serie Oro, a nova Brutale 1000RR também utiliza elementos de fibra de carbono modelados com precisão na carroceria, embora alguns componentes estejam disponíveis como opcional. Outra diferença é observada nos parafusos, feitos de aço em vez de titânio, como na versão especial.
O quadro treliçado de alumínio possui dimensões idênticas a Serie Oro, com entre-eixos de 1.415 mm e trail de 97 mm. A ciclística é toda Öhlins, com bengalas modelo NIX EC, amortecedor de direção EC e de suspensão traseira TTX, que se ajusta continuamente. As pinças de freio Brembo Stylema radiais mordem discos flutuantes de 320mm.
O motor, embora o mesmo quatro cilindros em linha de sempre, passou por uma revisão em todas as suas áreas, contando com uma nova entrada de ar, sistema de lubrificação redesenhado, válvulas radiais, pistões de titânio e escapamento Arrow 4x1x4. A potência é de 209 cv at 13.450 rpm, com um torque que chega a 11,8 kgf.m.
As maiores atualizações estão na eletrônica. Concebida em colaboração com a Eldor, a nova unidade de controle EM 2.0 gerencia quatro modos de pilotagem (Sport, Race, Rain e Custom), controle de tração com oito níveis, anti-wheelie com opções ativas e não ativas, controle de largada, e quickshifter EAS 2.1 bidirecional. Os farois acompanham o movimento da moto nas curvas.
Concebida por Massimo Tamburini no já longínquo ano de 1997, a Brutale 1000RR está em sua terceira geração, que pode estar encarando a sua última atualização antes de um modelo completamente novo nos próximos anos. Ainda assim, o trabalho encabeçado pelo gerente de pesquisa e desenvolvimento Brian Gillen gastou 170.000 horas na atual motocicleta.