Joahnn Zarco e a KTM anunciaram hoje (17) o seu rompimento definitivo e imediato para as últimas provas da temporada. O francês será substituído pelo piloto de testes da equipe, Mika Kallio.
Zarco e a KTM já haviam anunciado a separação no mês passado, após apenas onze corridas disputadas. O francês, que chegou à marca com a expectativa de brigar pelo título admitiu que não se sente à vontade na moto, optando por rescindir o contrato de dois anos.
Na ocasião, Zarco garantiu que esperava completar a temporada com a KTM da melhor forma possível. No entanto, após mais uma prova apagada no Grande Prêmio de San Marino, onde foi apenas 11º colocado no último domingo (15), eles decidiram encerrar a parceria imediatamente.
“Queremos agradecer a Johann por seu esforço, desde que ele ingressou em nosso ambicioso projeto em novembro do ano passado“, disse Pit Beirer, diretor da KTM Motorsport. “Agora temos que pensar no futuro e estamos dando esse passo de comum acordo. A KTM continuará apoiando-o até a expiração do nosso contrato no final de 2019 e desejamos-lhe tudo de bom para o seu futuro“.
Zarco será substituído imediatamente por Mika Kallio, piloto de testes da KTM desde o início do projeto de MotoGP em 2016 e que já participou de sete GPs como convidado. O finlandês, que foi vice-campeão da Moto2 em 2014 conduzirá o modelo RC16 no Grande Prêmio de Aragón, no próximo domingo (22).
“Temos que tomar decisões para garantir que utilizemos nossos recursos da melhor maneira possível e estamos atualmente em uma direção positiva com a nossa estrutura de MotoGP“, continuou Beirer. “Acreditamos firmemente que a Mika pode nos ajudar nesta fase, graças ao seu conhecimento e experiência. É fundamental que verifiquemos nossos resultados de testes em condições reais de corrida para iniciar nossa temporada 2020 na melhor posição“, concluiu.
Zarco agora está livre para buscar a melhor vaga possível para 2020. O piloto de 29 anos está sem empresário, já que se desvinculou de seu antigo mentor Laurent Fellon no ano passado. As últimas especulações diziam que o bicampeão da Moto2 poderia migrar para a equipe Honda do Mundial de Superbike, visando um retorno à MotoGP em 2021.