Assim como a Yamaha, a Honda aproveitou os testes coletivos de Jerez, na última segunda-feira para testar um novo motor preparado pela fábrica, que promete impulsionar a gigante japonesa para resultados ainda mais promissores.
Depois de ter chegado ao fundo do poço na MotoGP, a Honda parece estar voltando. Esse ano, as RC213V parecem muito melhores com Johann Zarco assegurando uma primeira fila no GP da Argentina e perdendo o pódio por pouco no GP do Catar.
No GP da Espanha em Jerez, Joan Mir estava na sexta posição à frente de Jack Miller, Franco Morbidelli, Brad Binder e Pedro Acosta quando caiu no meio da corrida. Mais atrás, o piloto de testes Aleix Espagaró conseguiu dificultar bastante a ultrapassagem de Marc Márquez e sua Ducati.
“Pode ser que o novo motor nos ajude. Mas esta é uma pista difícil para julgar o desempenho puro e a qualidade de um motor. Provavelmente também não melhoramos muito o desempenho puro do motor. Mal rodamos a 300 km/h aqui em Jerez – muito menos. E nos inclinamos muito aqui”, comentou Zarco.
“Também melhoramos claramente o motor existente em comparação ao ano passado – agora temos muito mais controle sobre o giro do pneu traseiro e nos tornamos muito mais consistentes no geral”, completou o francês satisfeito.
O piloto de fábrica Joan Mir também gostou: “Foi uma boa impressão, sem dúvida. Mas digo que a diferença não foi drástica. No geral, foi muito agradável de dirigir e com características muito lineares”, avaliou o campeão mundial de 2020.
“Nosso pacote atual é muito bom, e precisamos ter muita, muita certeza se vamos abrir mão de alguma coisa dele. Somente quando tivermos absoluta certeza de que o motor não só é confiável, mas também atende a todo o pacote das especificações atuais, é que será hora de mudar”, alertou.