Enquanto apresentava sua equipe oficial para 2021, a Yamaha anunciou sua permanência na MotoGP até 2026. O próximo passo é acertar o compromisso com as equipes clientes, que tem tudo para ser a Petronas e VR46.
Estabelecido após o término do compromisso com a Tech3 em 2018, o contrato com a Petronas encerra-se esse ano. Ao comentar o assunto, o diretor da Yamaha Lin Jarvis disse que os malaios são os favoritos para a renovação, mas não fecha as portas para a estrutura de Valentino Rossi.
“A equipe Petronas tem estado muito bem desde que começamos a trabalhar com eles. No segundo ano, eles venceram seis corridas e seu piloto ficou em segundo lugar no Campeonato. Portanto, não há dúvidas sobre as habilidades e capacidades como equipe”, afirmou Jarvis. “A VR46 vai aderir? Pelo que eu sei, eles têm uma opção que irá expirar em uma determinada data. E eles pensam sobre isso seriamente.“
A VR46 vai participar da MotoGP pela primeira vez esse ano com o irmão de Rossi, Luca Marini através da equipe Avintia. A expectativa é de que em 2022 os italianos assumam de vez toda a estrutura com o suporte da Yamaha.
“A Yamaha vai conversar com os candidatos que estiverem disponíveis. Isso significa que a Petronas certamente estará lá e, se entrarem, a VR46 também, por causa de nossas relações com a empresa e com o Valentino“, admite Jarvis. “Ainda não começamos, não há negociações em cima da mesa de momento, mas não há dúvidas que vão começar em abril e maio“, esclareceu.
Apesar disso, não é garantido que Petronas e VR46 permaneçam com maquinário Yamaha. A Suzuki também já demonstrou interesse em fornecer equipamento para uma equipe cliente, embora o seu maior defensor, Davide Brivio tenha partido para a F1.