A equipe Yamaha de MotoGP revelou ontem (8) que seis de seus engenheiros não puderam comparecer ao GP da França, nesse fim de semana em Le Mans após testarem positivo para Covid-19 em um teste. Eles estão em quarentena no Principado de Andorra.
O teste, do tipo PCR, foi realizado na segunda-feira (5) em preparação para o GP francês. 24 horas depois, um segundo teste confirmou resultados idênticos. Entre os diagnosticados está o líder do atual projeto da YZR-M1, Takahiro Sumi.
Os engenheiros infectados não mostram os sintomas da doença, mas continuarão a ser monitorados por uma equipe médica em Andorra. A situação vai ser revista a meio da próxima semana visando o GP de Aragón, na Espanha.
Apesar do isolamento, os engenheiros não ficarão sem comunicação com a equipe. A marca dos diapasões informou que eles permanecerão remotamente conectados durante e depois de cada sessão para oferecer o seu conhecimento ao pessoal presente em Le Mans.
A MotoGP estabeleceu um protocolo de 60 páginas a ser seguido pelos cerca de 1.300 membros que comparecem às etapas na temporada 2020. O documento estabelece regras rígidas de conduta para evitar a disseminação do vírus.
Até então, apenas três pessoas haviam sido diagnosticadas com Covid-19, entre eles um membro da equipe de TV da Dorna e o piloto da Moto2, Jorge Martin. Como consequência, o espanhol foi obrigado a perder as duas etapas realizadas em Misano, na Itália.
Com a Europa vivenciando a chamada “segunda onda” de contágios, a situação é tensa, especialmente na Espanha e na França, que teve ontem (8) mais de 18 mil infectados em 24 Horas e motivou o governo francês a implementar novas restrições.