Lucas Carioli Jack Miller pressionou e a Yamaha respondeu: nessa quinta-feira (4) a marca dos diapasões anunciou a renovação do seu contrato por mais um ano na equipe satélite Pramac Racing. Isso significa que Miguel Oliveira está fora, possivelmente até da MotoGP em 2026.
Vindo de dois anos infrutíferos na KTM, Miller assinou um contrato com a Yamaha apenas por um ano. Mas o seu rápido entendimento com a YZR-M1, bons palpites sobre o desenvolvimento e alguns desempenhos impressionantes garantiram a renovação por mais um ano.
“Estou muito feliz e animado por continuar na Yamaha. Este ano foi um ótimo retorno à equipe. Estou ansioso para trabalhar duro para desenvolver a moto e diminuir a diferença para os outros fabricantes. Estou convencido de que o melhor ainda está por vir. Acima de tudo, gostaria de expressar meus sinceros agradecimentos à Yamaha, à Pramac Racing e aos dois Paolos, Pavesio e Campinoti, pela confiança contínua em minha contribuição para este projeto”, disse Miller.
Contou a favor de Miller o bom entrosamento que ele já possuía com a equipe Pramac, onde correu entre 2018 e 2020, ainda sob o guarda-chuva da Ducati. O australiano, por exemplo, tem um bom relacionamento com o dono da estrutura, Paolo Campinoti.
“Não é segredo que tenho grande respeito por Jack, um piloto que passou por uma fase importante de sua carreira na Pramac Racing e cujo retorno nesta temporada foi recebido com grande alegria por todos na equipe”, disse Campinoti. “Além do lado humano, a contribuição de Jack para a Yamaha foi crucial no desenvolvimento da YZR-M1. Sua confirmação como piloto oficial da Yamaha na Pramac Yamaha para 2026 é importante e valiosa.”
Com a chegada de Toprak Razgatlioglu em 2026, não haverá lugar para Miguel Oliveira. Mas o português, que teve a temporada mais uma vez prejudicada por lesões, recebeu palavras encorajadoras de Campinoti, que muito o elogiou.
“Liderar uma equipe às vezes exige decisões difíceis e, nesse sentido, gostaria de agradecer sinceramente ao Miguel pelo seu comprometimento e profissionalismo nos últimos meses, bem como pela facilidade com que se integrou à nossa equipe. Foi um prazer tê-lo conosco e conhecer não apenas um grande profissional, mas também uma ótima pessoa”, acrescentou Campinoti.
Com uma grande mudança aguardada na MotoGP para 2027, as equipes pouco estão mexendo nas cartas em 2026. Por isso restam poucos lugares. Apenas a segunda vaga na LCR-Honda parece disponível, mas Diogo Moreira é o favorito para obtê-la. O futuro de Oliveira pode estar no WorldSBK.
