O julgamento final de Andrea Iannone, suspenso por doping, no Tribunal de Arbitragem do Esporte (TAS) já foi realizado, mas o veredicto só deve ser anunciado em meados de novembro.
Iannone teve a sua licença de pilotagem supensa pela FIM em 17 de dezembro de 2019, quando um teste antidoping realizado logo após o GP da Malásia deu positivo para drostanolona, um anabolizante utilizado por fisiculturistas. O italiano, no entanto, garante que ingeriu a substância acidentalmente ao comer carne contaminada na Ásia.
O piloto da Aprilia e seus advogados recorreram à Comissão Disciplinar Internacional (CDI) cujo julgamento ocorreu em 4 de fevereiro. Eles apresentaram amostras de cabelo que demonstravam a ausência da substância, mas, apesar dos juízes terem reconhecido que a ingestão possa ter sido acidental, a pena não foi retirada.
O italiano, então, tentou uma última cartada, o Tribunal de Arbitragem do Esporte (TAS) sediado na Suíça. Após vários meses de adiamento devido à pandemia, o julgamento finalmente aconteceu na semana passada. Iannone entrou com dois recursos: um contra a FIM e outro contra a WADA, a Agencia Internacional Antidopagem.
Isso acontece porque no julgamento da Comissão Disciplinar Internacional, a FIM decidiu reduzir a pena de Iannone de dois anos para 18 meses, no entanto a WADA apelou contra essa sentença exigindo a penalidade obrigatória de 4 anos, alegando uma violação no código da entidade, da qual a Federação é signatária.
Um anúncio favorável em meados de novembro significaria que Iannone poderia correr no Grande Prêmio de Portugal, no circuito de Portimão, dia 22. Tanto o piloto quanto a equipe a Aprilia aguardam ansiosamente o resultado para poderem definir o que será feito em 2021 e além.