O circuito de Valência, que encerra a temporada de MotoGP, pode sediar esse ano sua última sessão de testes pré-temporada, que tradicionalmente acontece no dia seguinte à corrida. Os organizadores querem mais corridas e menos treinos.
Depois de estrear no calendário em 1999, o GP de Valência tornou-se a etapa de encerramento em 2002. Para economizar custos, a Dorna passou a realizar, no circuito Ricardo Tormo, os primeiros testes pré-temporada nos dias seguintes à corrida, dando aos pilotos que mudaram de equipe o seu primeiro contato com seus novos lares.
Mas os tempos estão mudando. Além de o calendário atual conter 19 etapas, três a mais do que em 2002, pilotos e equipes chegam à Valência esgotados após um mês inteiro no Oriente, com corridas na Tailândia, Austrália, Japão e Malásia. Operação que demanda um grande trabalho logístico e um longo período longe de suas famílias.
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De acordo com a imprensa alemã, os planos da Dorna são de eliminar a sessão de testes coletivos de Valência, já que o calendário de 2020 provavelmente terá 20 etapas, com a chegada do GP da Finlândia. E os planos são de aumentar o número de corridas para 22, com a realização de possíveis etapas em Portugal e Indonésia.
Outro motivo para a eliminação dos testes de Valência é a proximidade com a sessão de treinamentos de Jerez, que também acontece no mês de novembro e é a última antes da pausa para as festas de fim de ano. Essa, no entanto, permanece garantida até 2020.
Com a chegada de novas etapas, o destino das quatro etapas espanholas que atualmente compõem o calendário está incerto. Fala-se que o Grande Prêmio da Espanha, sediado em Jerez, pode não permanecer após 2022. Mudanças importantes estão a caminho.