Os organizadores do Grande Prêmio da República Checa, no estimado circuito de Brno, anunciaram ontem (8) que não vão integrar o calendário 2021 da MotoGP. Rumores indicam uma nova data na Rússia.
O problema principal é a falta de fundos necessários para o recapeamento do asfalto, o que não acontece há 12 anos e se transformou em uma exigência de todos após a acidentada prova desse ano vencida pelo novato Brad Binder (KTM). Além disso, os organizadores viram sua dívida com a Dorna crescer de 4 para 6 milhões em 2020.
Tanto as prefeituras da cidade de Brno, quanto o governo da Morávia, que sempre foram os principais patrocinadores do evento, se recusaram a bancar as obras, já que a República Checa transformou-se em um dos epicentros da pandemia no leste europeu nos últimos meses.
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Uma das pistas preferidas dos pilotos, Brno estreou como GP da Checoslováquia em 1965. O autódromo integra regularmente o calendário desde 1987, com exceção de 1992, ano em que a região se separou da Eslováquia transformando-se na República Checa.
A vaga deixada por Brno não deve ficar vazia. Especula-se que o GP de Portugal (em Portimão) pode ocupá-la. Outra opção seria o autódromo de Igora Drive, na Rússia, não muito longe do circuito Kymiring, na Finlândia, que deve fazer sua estreia em 2021, o que facilitaria a logística.