A Suzuki pode finalmente estar próxima de assegurar uma equipe satélite para 2019. A favorita é a Marc VDS e o anúncio pode ser feito nesse final de semana, no Grande Prêmio dos Estados Unidos.
A marca de Hamamatsu procura um parceiro técnico para auxiliar no trabalho de desenvolvimento da GSX-RR. No momento, há somente duas motos na pista, enquanto que a Ducati, através de seus times satélite, possuem oito, por exemplo.
A expectativa inicial era de que a Marc VDS se unisse à Yamaha. A marca dos diapasões também procura uma nova parceria, já que a Tech3 irá unir-se à KTM no ano que vem. A nova parceria chegou a ser dada como certa na altura do GP do Catar.
Mas, de acordo com uma reportagem dos alemães do Speedweek, a oferta da Yamaha era a pior dentre às propostas sobre a mesa da Marc DVS e, até o momento, não houve uma contrapartida conhecida. Os belgas desejam três motocicletas, duas de fábrica e mais apoio do que encontram na Honda.
“Para [Franco] Morbidelli no segundo ano, eu definitivamente quero uma máquina de fábrica para 2019 e também para Tom Lüthi, se ele ficar conosco“, disse Michael Bartholemy, chefe da Marc VDS. “Se Alex Márquez, da Moto2, entrar na MotoGP conosco, uma moto do ano anterior seria suficiente no primeiro ano“, contenta-se.
Na última etapa, na Argentina, Diego Gubellini (chefe dos mecânicos de Morbidelli) e Gilles Bigot (chefe dos mecânicos Luthi) foram vistos nos boxes da Suzuki acertando todos últimos os detalhes. O acordo seria de, pelo menos, três anos e, de acordo com os alemães, o anúncio pode ser feito em Austin, nesse final de semana.
Dessa forma, a Suzuki voltaria a contar com uma equipe satélite, o que não acontece desde que a categoria entrou na era quatro tempos e passou a se chamar MotoGP em 2002. Os japoneses, seis vezes campeões do mundo, deixaram o grid em 2011 e retornaram reformulados em 2015.