Agora que sua carreira está oficialmente encerrada, Valentino Rossi pode fazer o que bem entender e uma delas é experimentar a Ducati de sua própria equipe, acredita um dos seus engenheiros mais próximos.
Embora as negociações com a Aramco não pareçam estar progredindo, a equipe VR46 já tem assegurado o leasing de duas Ducati GP21 para os pilotos Luca Marini e Marco Bezzecchi na próxima temporada. E, de acordo com o engenheiro de telemetria Matteo Flamigni, que acompanhou Rossi em quase toda sua carreira, o italiano não vai perder a chance de experimentar a moto com a qual lutou contra durante os últimos anos.
“Conhecendo-o como eu o conheço, acho que ele vai dar uma volta com a Ducati, mesmo que apenas por curiosidade e para experimentar uma moto diferente da Yamaha“, disse Flamigni, ao GPone. “Também estou curioso para saber como essa Ducati será diferente da que Vale teve“. O engenheiro acompanhou Rossi durante a malsucedida passagem pela equipe italiana entre 2011 e 2012 e agora ficará responsável pela telemetria de Marco Bezzcchi.
Flamigni também explicou o que fez Rossi se aposentar: “Até hoje ele tem lacunas mínimas, mas na MotoGP, se você perde um décimo por volta já tem problemas“, disse. “Nas últimas corridas ele sofria mais na volta lançada do que na corrida, largando da segunda ou terceira fila, Vale seria capaz de se expressar na corrida, como sempre fez“, acredita.
Outro que acredita que Rossi pilotará a Ducati é Michele Pirro, piloto de testes da marca, que comentou o assunto em sua homenagem ao eneacampeão. “Compartilhar a pista com o GOAT das motos tem sido um privilégio. Pedi-lhe que desse algumas voltas na Desmosedici e ele fará, porque quando cheguei à Ducati ele ainda estava aqui, e sei o que aconteceu desde então“, disse.