Valentino Rossi e a equipe Petronas-Yamaha anunciaram hoje (26), em Barcelona, o acordo para competirem juntos na temporada 2021. O italiano vai correr ao lado do pupilo, Franco Morbidelli.
As suspeitas de que Rossi finalmente havia assinado o contrato surgiram no começo da semana, quando o chefe da equipe Petronas, Razlan Razali foi visto entrando no escritório da VR46, na Itália. Ainda assim, as partes estavam negando tudo até poucas horas atrás no GP da Catalunha, em Barcelona.
“É uma honra absoluta dar as boas-vindas a Valentino Rossi – um piloto icônico e uma lenda na equipe no próximo ano. Sua experiência será um grande trunfo para a equipe à medida que avançamos para a nossa terceira temporada na MotoGP e temos a certeza que seremos capazes de aprender muito com o Valentino“, disse Razali.
“Ao mesmo tempo, faremos o nosso melhor para ajudá-lo a ser competitivo e recompensá-lo pela confiança que deposita em nós como equipe. Estamos emocionados com esta oportunidade e prontos para assumir o desafio. Acreditamos que a combinação de Valentino e Franco proporcionará uma força verdadeiramente formidável no caminho certo para nos ajudar em nosso objetivo de sermos o mais competitivos possível juntos no próximo ano. Mal podemos esperar“, finalizou.
Rossi foi dispensado da equipe oficial da Yamaha no inicio do ano para a chegada da estrela em ascensão, Fabio Quartararo em seu lugar. Sua ida para a Petronas sempre foi dada como certa, embora a contratação tenha demorado muito mais tempo que o esperado, devido à complexidade do acordo.
Ao que parece, ambas as partes tiveram que ceder em suas exigências. Rossi, por exemplo, só vai levar três homens de confiança: o chefe dos mecânicos David Muñoz, o especialista em telemetria Matteo Flammigni (juntos desde 2003) e seu coach pessoal, Idalio Gavira. Seus fieis mecânicos, Alex Briggs e Brent Stephens, no entanto, foram rejeitados pela equipe malaia.
Outra alteração foi na duração do contrato. Rossi e a Petronas asseguraram o acordo, a princípio, apenas para a temporada 2021, a 26º de sua carreira no mundial quando terá 42 anos. O piloto disse que ainda vai avaliar, no próximo ano, se correrá em 2022.