Valentino Rossi está completando nessa sexta-feira (16) 39 anos de idade do jeito que mais gosta: pilotando em alta velocidade. Mas o eneacampeão não teve muito tempo para comemorar, preocupado com o baixo rendimento da Yamaha M1 no autódromo da Tailândia.
No primeiro dia de atividades no novo circuito de Buriram, Rossi marcou o tempo de 1min31s189, o suficiente apenas para a oitava posição, bem atrás do 1min30s797 marcado pelo líder Cal Crutchlow. Ao comentar a situação, o italiano não escondeu a preocupação.
“Esta é a melhor maneira de passar meu aniversário, pilotando a M1” reiterou Rossi. “Como sempre, é um trabalho duro, especialmente nesta pista, onde estamos todos muito próximos. A primeira impressão não é tão ruim, mas nós temos que trabalhar muito.”
Extra oficialmente, Rossi revelou os principais problemas que tem afetado a Yamaha M1. De acordo com o experiente piloto, as evoluções do chassi e do motor não foram acompanhadas pela eletrônica, fornecida de forma padronizada pela italiana Magneti Mareli.
“Nossos engenheiros estão lutando com a centralina Magneti Marelli“, disse Rossi à imprensa presente em Buriram. “Ao contrário das suspensões ou do motor, o bom da eletrônica é que são apenas números, pode ser resolvido um dia, mas não é fácil“.
Para Rossi, um novo passo precisa ser dado para chegar ao pódio e principalmente melhor velocidade nos treinos: “Posso levar bem a moto, tanto nas curvas quanto nas frenagens, inclusive melhor do que no ano passado. Qualificar é complicado, porque hoje eu estava atrás de três Ducati, se eu quiser lutar pelo pódio, eu tenho que dar um passo à frente“, reconheceu.