Alex Rins e a Suzuki anunciaram hoje (17) a renovação de seu compromisso por mais duas temporadas na MotoGP. O espanhol, portanto correrá pela equipe japonesa até o final de 2020.
Rins aproveitou o momento para fazer um balanço de seu período na Suzuki, que começou de maneira complicada, com uma lesão logo no primeiro dia de testes em novembro de 2016. Aos poucos, no entanto, o novato espanhol vem deixando a sua marca.
“Estou muito feliz com a renovação do contrato. Mesmo quando ainda estava na Moto2 era o projeto da Suzuki que parecia o mais brilhante e mais interessante aos meus olhos”, confessa. “Minha estreia no ano passado foi complicada; houve a minha lesão nas costas no teste de Valência 2016, em seguida, a lesão no tornozelo durante os treinamentos e, finalmente, a lesão no braço em Austin“, relembra.
Apesar dos contratempos, Rins evoluiu progressivamente até começar a andar entre os primeiros colocados no final de 2017. Este ano, o espanhol confirmou o bom momento ao conquistar o seu primeiro pódio, com um terceiro lugar no Grande Prêmio da Argentina. “Mas não importa os resultados, seja bom ou ruim, o clima nos boxes sempre foi positivo“, garantiu.
Para as próximas temporadas, Rins se mostrou totalmente confiante: “O projeto que a equipe criou é fantástico, posso confiar plenamente nos recursos da empresa e da equipe em termos de desenvolvimento e melhoria, e tenho certeza de que podemos continuar buscando grandes resultados“, explicou. “Agora só temos que continuar trabalhando duro para ver até onde podemos ir“.
Com a vaga de Rins confirmada, a grande dúvida é sobre quem será o seu companheiro de equipe. Rumores afirmam que a Suzuki não está satisfeita com o desempenho de Andrea Iannone e tenta costurar um acordo com Jorge Lorenzo, igualmente insatisfeito na Ducati.