Infelizmente a era Valentino Rossi chegou ao fim e as atenções se voltam para 2022. E a primeira mudança acontece nos testes pré-temporada, que começam essa semana no circuito de Jerez e não em Valência, como nos últimos anos.
Valência se tornou a prova de encerramento da MotoGP em 2002 e, para economizar custos, a Dorna decidiu realizar, no circuito Ricardo Tormo, os primeiros testes visando a temporada seguinte. Mas, o calendário tem ficado maior a cada ano que passa, assim como as despesas.
Para 2022, o calendário provisório conta com 21 etapas, duas delas em circuitos inteiramente novos, como o KymiRing na Finlândia e o de Mandalika na Indonésia. Mais corridas e menos testes, essa é a política da Dorna. Então, eles decidiram eliminar a sessão de Valência e pular diretamente para a seguinte, em Jerez.
Será no circuito andaluz que o campeão da Moto2, Remy Gardner e seu companheiro vice, Raul Fernandez tomarão contato com as KTM que eram de Danilo Petrucci e Iker Lecuona até ontem (14). O mesmo farão Fabio Di Giannantonio (Gresini-Ducati), Marco Bezzecchi (VR46 Ducati) e Darryn Binder (RNF Yamaha).
Os experientes também terão muito trabalho em Jerez, com Joan Mir (Suzuki) testando um novo motor e aerodinâmica, assim como Fabio Quartararo (Yamaha). Única com concessões, a Aprilia vai levar um monte de peças novas para Maverick Viñales testar e ganhar quilometragem com a RS-GP.
Quem também aguarda com ansiedade os testes de Jerez é a Honda. Entretanto, com Marc Márquez fora pelo resto do ano e Pol Espargaró ainda em dúvida após seu violento acidente no último sábado (13), apenas Stefan Bradl está garantido nos testes que começam na próxima quinta-feira, 18 de novembro.