Apesar dos poucos testes disponíveis devido à pandemia, Pol Espargaró se mostrou muito confiante de que tem o necessário para chegar ao sucesso em sua primeira entrevista como piloto oficial da equipe Repsol-Honda.
Como sempre acontece, a equipe mais forte da MotoGP realizou, através do seu canal de mídia social, Box Repsol, uma pequena entrevista em vídeo com seu novo contratado. Aos 29 anos, Pol Espargaró terá a missão de liderar a Honda na ausência de Marc Márquez, que ainda se recupera de sua fratura no braço direito.
“Estas cores são para mim a glória. É estar onde todos os pilotos desejam ter sucesso e onde todos os pilotos querem terminar. Quando estava nas 125cc, Moto2 ou mesmo MotoGP, via essa moto no pódio quase todas as vezes. Ver essas cores junto com seu número é brutal, uma sensação única“, admite.”O que mais quero é dar a partida, ouvir rugir, chegar a 350 km/h na reta e frear 250 metros na primeira curva.“
Espargaró também se mostrou ciente das dificuldades que vai encontrar com a RC213V, considerada por todos os pilotos como difícil: “Não vai ser fácil. É uma motocicleta pequena e compacta. As motos de eixo curto são um pouco mais nervosas e agressivas. Pode ser um pouco crítico, mas em outras ocasiões pode dar a você uma curva mais rápida e um controle direto da mão. Gosto de frear tarde e vi que todos os pilotos que subiram na Honda conseguem frear muito tarde e de forma agressiva e isso me favorece muito pelo meu estilo de pilotagem“, acredita.
Por isso, o espanhol está confiante de que pode vencer corridas e até o título: “A nível individual, espero obviamente vitórias, pódios e porque não, um título mundial. Ao nível de grupo, trabalhar em equipe e melhorar a moto. Também espero contribuir para que a moto continue a ganhar e a mantenha o seu DNA vencedor que tem levado esta marca a conquistar praticamente todos os títulos mundiais nos últimos 20 anos“.
Desde a aposentadoria de Dani Pedrosa no final de 2018, a equipe oficial Honda vai para o seu terceiro novo piloto em três temporadas. Nos últimos dois anos, Jorge Lorenzo e Alex Márquez ocuparam o lugar deixado pelo espanhol tricampeão. Veja a entrevista completa abaixo.