A fase de Dani Pedrosa como piloto de testes da KTM já começou sem sorte. A marca austríaca informou ontem (9) que o espanhol quebrou a clavícula e deve ficar encostado por pelo menos meio ano.
Embora não tenha entrado em detalhes, a KTM disse que Pedrosa quebrou a clavícula em um “gesto de força”, presumivelmente como resultado de um movimento súbito e forte, mas sem sofrer nenhum impacto físico resultante de um grande acidente, como normalmente é esperado.
Com a clavícula enfraquecida depois de ter sido fraturada duas vezes antes ao longo da carreira, Pedrosa sofre de lesão esclerótica, o que significa que seu crescimento ósseo é muito lento. Isso, somada à falta de fluxo sanguíneo para o osso deixaram o piloto de 33 anos com osteoporose, após anos de constantes acidentes e cirurgias na MotoGP.
É mais uma demonstração do quão debilitado estava Pedrosa nos últimos anos, a ponto de quebrar o osso sem nenhum impacto físico particular. E essa fraqueza endêmica significa que o tricampeão enfrenta um longo processo de recuperação. Ainda segundo a KTM, ele deve passar por uma nova cirurgia e um tratamento com células-tronco para ajudar a promover o crescimento e o fortalecimento ósseo.
Isso significa que Pedrosa não será visto nos testes de Sepang, entre 6 e 8 de fevereiro e só deve voltar a trabalhar assim que a sua clavícula estiver completamente recuperada, ou seja, ao longo de todo o primeiro semestre. O único piloto de testes continua sendo apenas Mika Kallio.