Apesar de já ter vencido uma corrida esse ano, Miguel Oliveira está sendo persuadido a voltar à equipe satélite Tech3 KTM em 2023, o que recusou. “Quero uma equipe de fábrica”.
Oliveira é o piloto mais bem sucedido da KTM na MotoGP com quatro vitórias de sua autoria, inclusive a última, no GP da Indonésia em março. Mesmo assim a fabricante austríaca admite que está conversando com outros pilotos, como Alex Rins (Suzuki), Jack Miller (Ducati) e Pol Espargaró (Repsol-Honda).
“Estou explorando opções fora da KTM. Eu disse à gerência que não aceito a vaga da Tech3 e quero minha vaga de fábrica. Isso não sendo possível, com certeza levarei outras opções em consideração. No momento não há nada relevante para adicionar“, limitou-se a dizer Oliveira em Mugello.
Quando questionado sobre se iria correr para a Tech3 no próximo ano, o piloto português disse: “Definitivamente não. Ainda há algumas vagas disponíveis, não se preocupe“, adicionou. Oliveira ocupa a 11º posição no campeonato com 50 pontos. Seu companheiro Brad Binder, graças a uma maior consistência, é sétimo com 65.
O fato é que uma mudança para outra equipe de fábrica de MotoGP parece improvável a essa altura. A Aprilia acaba de anunciar a renovação de seus dois pilotos, Fabio Quartararo deve permanecer na Yamaha e a Ducati deve promover Enea Bastianini ou Jorge Martin à vaga que atualmente é de Jack Miller.
A única opção realmente em aberto é a vaga de Pol Espargaró na Repsol-Honda, mas esse assento parece estar destinado a Joan Mir (Suzuki). Em vez disso, poderíamos ver Oliveira assinar um dos assentos de satélite vagos, na nova RNF Aprilia, LCR-Honda ou Gresini, que pode precisar substituir Bastianini.