A Suzuki continua a melhorar a sua MotoGP apesar de estar de saída em 2023. Nos testes de Barcelona, a equipe trouxe uma série de novos componentes que deixaram Joan Mir bem satisfeito.
O campeão de 2020 testou dois pacotes aerodinâmicos diferentes: Um tinha pods laterais adicionados à versão atual e o segundo era um design totalmente novo. Mir completou um total de 72 voltas e, apesar de ter ficado apenas na 12º posição, disse que vai usá-los na próxima etapa na Alemanha.
“Hoje a prioridade foi entender um pouco e melhorar a área em que mais estou sofrendo, que é a entrada de curva. Melhoramos, estamos seguindo uma direção com a qual estou bastante feliz, porque parece que melhoramos essa área hoje“, disse Mir após a conclusão dos testes ontem (6).
“A Suzuki trouxe algumas carenagens, era uma questão pendente para melhorar esta moto. Tínhamos espaço para melhorias e estou feliz. A moto funciona melhor, há menos wheelies e a questão das viradas também melhorou positivamente. Eles disseram que continuariam a trabalhar este ano 100%. É claro que quando terminar, terminou, mas este ano eles estão dando 100% e é isso que eles estão mostrando“, encerrou o espanhol.
A quarta posição de Mir no GP da Catalunha foi a primeira vez que a Suzuki pontuou no campeonato de 2022 desde que anunciara a sua saída da MotoGP em 2023. Alex Rins, por outro lado, segue zerado pois foi derrubado pela moto desgovernada de Takaaki Nakagami (LCR-Honda) ainda na largada.
“Quando tudo vai bem, tudo fica mais fácil, mas quando há problemas, sempre há mais discussões e mais tensão. Bons resultados sempre acalmam um pouco a todos e dão tranquilidade“, continuou Mir. “Não é uma questão de apontar o dedo para quem é o culpado por qualquer coisa, você só tem que trabalhar em conjunto para resolver os problemas.“
A próxima etapa é o GP da Alemanha, no circuito de Sachsenring, que só viu um vencedor de MotoGP nos últimos 9 anos: Marc Márquez. A participação do espanhol, no entanto, está totalmente descartada. Mir, por outro lado, venceu lá na Moto3 em 2017, obteve um segundo na Moto2 em 2018 e outro segundo já na MotoGP em 2020.