O GP dos Estados Unidos do ano passado foi bastante acidentado, por isso a Michelin preferiu se precaver para a etapa desse ano trazendo compostos reforçados para o Circuito das Américas, especialmente na traseira.
Com 20 curvas, nove para a direita e 11 para a esquerda, além de mudanças de elevação bastante significativas, de perto de 40 metros, o Circuito das Américas é um dos mais exigentes no que concerne aos pneus. O asfalto é conhecido por não ser muito aderente.
“Sabemos que a aderência será baixa e que a superfície será irregular em alguns pontos. Com base nos nossos dados e tendo em conta a configuração do circuito, selecionamos pneus simétricos para a frente, em três compostos (Macio, Médio e Duro) e duas opções assimétricas para a traseira, Macio ou Médio“, disse o Diretor Esportivo da Michelin Piero Taramasso.
“O ombro direito dos pneus traseiros será mais duro, mas isso não é para compensar o número de curvas, mas sim a sequência das triplas curvas à direita [curvas 16, 17 e 18] que gera tensões muito elevadas nos pneus”, explicou. “Pretendemos fornecer o pacote técnico perfeito às equipes, que quebraram vários recordes no ano passado e que pretendem tentar fazer melhor este ano.”
Na corrida longa do ano passado, apenas treze pilotos completaram a corrida, que teve um alto índice de acidentes, incluindo o então líder, Pecco Bagnaia (Ducati). A inesperada vitória ficou com Alex Rins (LCR-Honda), que esse ano vai correr de Yamaha.