Apesar da situação pandêmica estar melhorando, a MotoGP leva os seus protocolos de segurança a sério. A organização anunciou o afastamento de um mecânico que falsificou um teste Covid-19 para a próxima etapa.
A caminho de Misano para o GP da Emília Romanha, no próximo domingo (24), a Dorna exige de todos a realização de um teste prévio para para verificar se ninguém está infectado. Passado no exame, os membros da “bolha” não tem permissão de se deslocar mais do que entre o hotel e o autódromo, exceto em eventos promocionais.
Mas eles descobriram que um funcionário (que depois verificou ser da Avintia, equipe de Luca Marini e Enea Bastianini) modificou a data de um teste PCR anterior que havia sido realizado nele em um hospital em Barcelona, na Espanha, para poder viajar para a Itália. Mesmo com todo o paddock vacinado, a punição foi imediata.
“Estamos desapontados em informar que um mecânico de uma grande equipe apresentou um teste negativo que era na verdade uma versão mal modificada de um teste anterior“, disse Mike Trimby, chefe da IRTA, a associação das equipes. “O campeonato leva este assunto muito a sério. Grandes esforços têm sido feitos para manter o paddock como um ambiente de trabalho seguro no interesse da saúde de todos os participantes.“
Ainda de acordo com o comunicado, o mecânico em questão foi afastado e a sanção vigorará até, pelo menos, o final de 2021, o que significa que não poderá participar dos eventos ou testes até novo aviso, não excluindo a possibilidade de até estender ainda mais esta suspensão.
Não é o primeiro caso de afastamento desde a criação da bolha que torna a realização dos campeonatos possível. No ano passado, um membro de uma equipe do Mundial de Superbike (também controlado pela Dorna e FIM) fora expulso depois de ser flagrado burlando as regras.