A Comissão dos Grandes Prêmios anunciou hoje (13) a decisão de aumentar o número de motores que podem ser usados na MotoGP a partir deste ano. Além disso, será instaurado um novo protocolo de monitoração nos pneus para encerrar as polêmicas dessa semana.
Até hoje, todas as fabricantes sem concessões podem utilizar, no máximo, sete motores por temporada. Porém, mais corridas no calendário significam maior desgaste, então a aliança vai permitir um oitavo propulsor. As equipes com concessões (que em 2023 não haverá) seguem com nove unidades por ano.
Algumas nuances importantes foram destacadas: Por exemplo, esse motor adicional só pode ser montado a partir a 19ª corrida em diante. Além disso, quem for obrigado a utilizar mais um propulsor, a penalidade segue sendo a mesma, seu piloto largará em último no grid.
Em 2022, a MotoGP já conta com o calendário mais longo de sua história até então, com 21 etapas. Para 2023, a previsão é de que mais uma seja adicionada, chegando ao impressionante número de 22 etapas. Mas a Comissão destacou que o número de motores voltará para sete caso a programação volte para 20 corridas ou menos.
Com relação à pressão dos pneus, muita polêmica instaurou-se essa semana, com acusações de que algumas equipes estariam trapaceando no limite de pressão acordado entre as equipes, principalmente a Ducati. Danny Aldridge, Diretor Técnico do Campeonato Mundial deu a seguinte declaração:
“Em cooperação com a MSMA, estamos no processo de adotar um novo protocolo para monitorar a pressão dos pneus. Este procedimento deve incluir a introdução de um sistema unificado de sensor e receptor porque é a única maneira de ter dados confiáveis para a verificação. Além disso, um protocolo detalhado foi discutido com a MSMA sobre como os novos regulamentos serão aplicados e foi unanimemente acordado que não será implementado antes do início da temporada de 2023“, disse o comunicado.