Com Valentino Rossi afastado devido ao seu diagnóstico de Covid-19, a Yamaha pode precisar de um substituto para o GP de Teruel, que acontece já na próxima semana. A primeira opção é o piloto de testes da marca, Jorge Lorenzo.
Lorenzo já devia ter realizado uma participação curinga no GP da Catalunha em setembro, mas as restrições da pandemia na Espanha impediram o espanhol de voltar a competir com a Yamaha quatro anos depois de sua saída.
O ano do pentacampeão tem sido bastante afetado pela pandemia. Depois de experimentar a Yamaha M1 2019 nos testes de Sepang, em fevereiro, Lorenzo ficou várias semanas preso em um quarto de hotel de Dubai, antes de conseguir regressar à Europa.
Depois, suas negociações com a Ducati fizeram-no ficar de lado na Yamaha por outro período relativamente longo. O espanhol só voltou a subir em uma moto na semana passada, nos testes coletivos de Portimão, onde foi 2s5 mais lento que o líder.
No paddock de Aragão fala-se também em outros nomes como Jonas Folger, ex-piloto da Yamaha na equipe Tech3, e até mesmo Toprak Razgatlioglu, turco que compete pela marca no Mundial de Superbike, campeonato que encerra nesse fim de semana, no Estoril.
Rossi será avaliado novamente na próxima terça-feira (20). Considerando-se que o piloto de 41 anos teve febre e dores no corpo e Jorge Martin, também diagnosticado com Covid-19 precisou de duas semanas para recuperar-se, mesmo assintomático, parece pouco provável que o italiano passe no teste.
Por regulamento, as equipes tem um prazo de 10 dias para encontrar um piloto substituto, de modo que a Yamaha não é obrigada a substituir Rossi imediatamente. De fato, Massimo Meregali, gerente da equipe disse hoje que eles “não pretendem substituir Valentino em Aragão 1 e muito provavelmente também não em Aragão 2”.