O governo da Indonésia anunciou ontem (21) os planos para levar a MotoGP de volta ao país depois de duas décadas. O país asiático pode conceber um circuito de rua na Ilha de Lombok que receberia a Categoria Rainha a partir de 2021.
Segundo o Motorsport.com, o projeto de construção é da empresa francesa Vinci Construction, que também é uma das principais investidoras. O circuito urbano teria extensão de 4,32 km e 18 curvas, já aprovado pela Dorna, que visitou a região em novembro.
“Assinamos um contrato em 29 de janeiro em Madri com a Dorna Sports“, disse o diretor de turismo indonésio, Abdulbar M. Mansoer ao Motorsport.com. “Nós não anunciamos porque temos que escolher a hora certa. O contrato é de três anos a partir de 2021.”
A última vez que a Indonésia recebeu o Campeonato Mundial foi em 1997, no circuito permanente de Sentul. O país é um dos mais importantes para a indústria motociclística, contendo grandes fábricas da Yamaha e Honda, além de ser um dos líderes de vendas mundiais.
“Nós projetamos o circuito e apresentamos para Franco Uncini e Loris Capirossi, delegados de segurança. Foi acordado que se tornaria o primeiro circuito de MotoGP urbano“, continuou Mansoer. “Quando não estiver em uso, vai se tornar uma rua normal. Estimamos que o processo de construção do circuito será rápido, só temos que construir os boxes“, acredita.
Apesar das excelentes perspectivas, essa não é a primeira vez que a Indonésia flerta com a MotoGP. As últimas tentativas, contudo, não resultaram em nada, ao contrário dos países vizinhos, como Malásia e Tailândia, já presentes no calendário. Mansoer, no entanto, garante que agora será diferente.
“Em setembro vamos começar a asfaltar. Em seguida, vem a camada superior. Vai demorar um ano“, prevê. “Há uma opção de prorrogar o contrato. Temos por enquanto três anos. Tal como acontece com Buriram [na Tailândia], primeiro fechamos o negócio e, em seguida, vamos construir o circuito“, encerrou.