A MotoGP publicou, nos últimos dias, a contabilidade de acidentes na temporada 2021. O campeão de quedas foi o espanhol Iker Lecuona que, com 26 quedas, superou Marc Márquez (22).
Na verdade, se levarmos em conta a média de quedas por etapa, é Márquez quem tem a maior, à frente de Lecuona. Mesmo perdendo quatro corridas, o octacampeão ficou em segundo, à frente de seu companheiro de equipe, Pol Espargaró (20) e seu irmão, Alex Márquez (19), o que comprova a dificuldade de se pilotar a Honda.
Na Moto2, quem mais rolou pelo chão foram os pilotos da equipe Aspar: Com 21 quedas, Arón Canet foi o campeão na Categoria Intermediária e terceiro geral. Seu companheiro de equipe, Albert Arenas empatou com Alex Márquez na quinta colocação com 19 acidentes.
Na Moto3, o japonês Kaito Toba é outro que empata nessa quinta posição com Márquez e Arenas ao cair 19 vezes. O segundo maior desastrado na Categoria Iniciante é o compatriota Tatsuki Suzuki com 18. Aleix Espargaró (Aprilia) e Héctor Garzó (Flexbox HP40) completam os 10 primeiros.
Entre os circuitos, Le Mans continua sendo o mais perigoso, com 118 quedas, embora grande parte da responsabilidade tenha ficado por conta da chuva que afetou a corrida de domingo. O lendário circuito Bugatti também tem a curva mais acidentada do Mundial.
A curva 3 de Le Mans foi responsável por derrubar nada menos do que 37 pilotos, número que ultrapassa de longe a Curva 1 em Sachsenring, que viu 22 acidentes, e a Curva 16 em Misano, na qual até 20 pilotos sofreram quedas durante o segundo Grande Prêmio, o da Emília Romanha.
Como sempre, os dados são muito interessantes. No geral, um lento declínio no número de quedas ainda está sendo observado, temporada após temporada. Esse ano, contando as três categorias, foram 950 ocorrências, 21 a menos que as de 2019, última temporada com calendário normal.